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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
esperar
Não se exalte, não se altere
Não se apresse
Os sonhos vêm a pé, mas um dia chegam.
Carpe diem
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Carpe diem
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Oração
"Bom dia, Deus. O Senhor bem sabe que não é meu costume vir aqui, mas quando venho trago sempre comigo bons pensamentos, aqueles velhos agradecimentos e pedidos de proteção àqueles que me são preciosos..."
Carpe diem
sábado, 30 de outubro de 2010
Júlia
Você me perguntaria: "qual o seu problema, afinal?" Eu respondo: isso me irrita sem que eu saiba exatamente por que.
Acho que esqueci de dizer. Às vezes, meu 'eu lírico' vira homem.
Carpe diem
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Alguém já sentiu?
Carpe diem
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sabe o que me revolta?
O que me revolta, mais ainda, é ver gente que não liga pra falta de conhecimento das pessoas sobre o assunto e, por isso, tratá-las como inferiores.
Eu já tinha percebido, mas agora aderi à ideia: isso tem que mudar.
Carpe diem, porque eu já perdi o meu.
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Hey, Jude
then you can start to make it better.
domingo, 26 de setembro de 2010
Uma menina...
Andava calmamente sobre o piso de pedra, olhando pra mim. Era estranho ter aqueles olhos me olhando. Eu, que estava acostumada a vê-la fitando o nada - com um semblante de quem está sempre pronta a prestar atenção em qualquer coisa que mereça destaque -, recebia, naquele momento os olhos castanhos da mocinha loira caminhando em minha direção. Senti-me abençoada.
Chegou a mim o pequeno anjo, cintilando à luz do sol e me indicou onde estaria quem eu procurava no momento. Agradeci e observei a pequenina correndo de volta a onde estava até a minha chegada.
Carpe diem
PS.: esse texto, sim, teve uma inspiração.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
O sorriso dela
Todos eram seus cúmplices e, enfim, merecedores do sorriso da menina.
Carpe diem
domingo, 22 de agosto de 2010
Soraia
Leandra tinha 12 anos, Soraia tinha 23. Leandra, em frente ao espelho, olhava o reflexo de seus olhos escuros até que encontrasse a luz de Soraia. Elas se olhavam e se analisavam, se preparando pra serem uma só e após isso, se tornavam supremas e inatingíveis.
Sentado em uma cadeira, o corpo escrevia composições a quatro mãos. Nome e heterônimo atuando em um mundo diferente, poético e extremo. Elas conversavam, convergiam e divergiam até que chegassem a um ponto em comum, ao ápice do sublime, o máximo e o melhor que podiam fazer.
Não há quem diga que Soraia não era real. Claro que era. Leandra é que tinha uma existência forçada, era obrigada a ser e estar, enquanto a existência de Soraia era opcional, quando queria ser, era e pronto. Tantas foram as vezes em que Leandra procurou por sua metade, querendo ser deusa outra vez, mas não a encontrou em nenhum ponto de seus olhos escuros. Sendo assim, ia dormir sem provar da deidade naquela noite.
Carpe diem
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Esclarecendo
Então, meu querido disse que não entendeu o texto. E - pasmem - eu também não sei porque o escrevi. Simplesmente me deu uma vontade louquíssima de escrever sobre uma menina e na tela do computador ela começou a tornar-se real. Com o tempo o texto tomou vida própria e acabou por ser completamente diferente do que eu queria que fosse.
Eu realmente precisava dizer isso aqui. Não é sendo pretensiosa não, sabe? Mas vai que um dia, passados 100 anos depois da minha morte, algum professor de literatura obriga seus alunos a analisarem meus textos? E os coitados morrendo pra tentar entender cada vírgula de uma obra que não teve objetivo nenhum por parte da autora. Sei lá... Acho isso meio cruel.
É, eu sei o que é isso, camarada. Eu já tive que entender cada coisa. E cada texto que eu não entendia, me perguntava : "será que o cidadão que fez isso também sabia o que tava escrevendo?" Isso aí não dá pra saber, mas acredito que nenhum deles imaginava que viraria fenômeno literário mundial e daria esse trabalho da p* pra gente.
Meus textos antigos podem até ter seus significados obscuros [se matem pra entender], mas os atuais significam exatamente o que está escrito com as reações e sentimentos que os acompanham. E isso é suficiente.
Obs.: também não imagino virar fenômeno literário, mas vai que...
Carpe diem
sábado, 7 de agosto de 2010
Frase
Sonhei que escrevia essa frase. Botei entre aspas com medo de ter lido isso em algum lugar e ter sonhado que era a autora. Vai que o dono da frase lê e me processa por plágio. Quero nada!
Carpe diem
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
retorno
Carpe diem
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Clareana
Um coração
De mel de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração
De clara, ana
E quem mais chegar
Será que hoje é dia de nostalgia?
:D
Quer escutar?
Carpe diem.
domingo, 11 de julho de 2010
Fragmento
- Que mentira. Cê me conheceu há menos tempo que isso.
Deixei pra lá. Tecnicamente, ele tinha razão. Mas eu sabia explicar o que tinha dito e minha explicação fazia o maior sentido. Ainda assim, eu só o abracei, àquele que eu tenho amado desde que nasci.
Carpe diem
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Onde cabe o que pensamos?
- Por que? - era a única coisa que dizia só para saber a explicação, caso tivesse. Se não tivesse, aceitaria qualquer coisa, apenas para que sua pergunta não ficasse vagando por aí sem uma resposta. Afinal de contas, o fato de uma resposta servir ou não a uma pergunta era muito relativo. Talvez ela que não encontrasse o elo entre uma coisa e outra.
Sendo assim, corria pra algum lugar e punha-se a pensar. Mas não podia ser qualquer lugar. Cada reflexão exigia uma iluminação, limpeza, temperatura e umidade própria. Cada lugar da casa em que morava estava comprometido com algum categoria de pensamento. Às vezes, queria companhia, então pensava junto à mãe, ao pai, à empregada que trabalhava na casa, ou até mesmo na companhia de bonecas, cadernos, tabuleiros, bolas; mas algumas vezes também precisava ficar sozinha, seja por opção pensada ou por não caber nada além de seu corpo no lugar escolhido, como aquela caixa de brinquedos em que ficava sentada, encolhida e suando. Mais um grão de arroz e a caixa se desmontaria toda. Então ia só, mesmo que quisesse companhia.
E, falando em brinquedos, devo acrescentar aqui que os brinquedos serviam só mesmo pra ter uma caixa onde guardar. A caixa era o motivo de possuir brinquedos, visto que a menina não gostava de brinquedos. Claro que tinha o prazer da novidade quando ganhava alguma boneca, ou conjunto de cozinha de plástico, mas em menos de um dia tudo estava jogado na caixa pronta pra ser esvaziada e ser posta à sua verdadeira serventia.
Mal sabia a garotinha que quanto mais o tempo passasse, menos lugares teria para pensar e que um dia teria de posicionar seu corpo em um mesmo lugar para qualquer reflexão. E que um dia esqueceria do que lhe tomava a mente e deixaria de perguntar para formular hipóteses. Largaria os "por que's" e usaria mais o "se".
- E se a gente pudesse testar as coisas antes de fazer? Primeiro eu faço alguma coisa só pra ver se dá certo, se não der, eu volto e faço de novo. - e ainda gastava algumas horas tentando fazer o plano dar certo até desistir e usar o "se" em outra situação.
Quem diria que a menininha que pergunta seria a garota que inventa... E depois, a garota que inventa viraria a mulher que responde.
E, um dia, seu corpo ardendo em febre descansaria em outro corpo que sentiria cada grau que sua temperatura baixasse. E até mesmo uma existência frágil precisaria às vezes deitar-se nela até que conseguisse enfim sonhar.
Isso a menininha não sabia. Mas um dia saberia, e quando acontecesse, não perguntaria por que e nem gostaria de voltar pra fazer tudo de novo. Descobriria depois que era culpa da caixa de brinquedos, ela que era pequena demais pras divagações da menina.
Carpe diem
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Ausência
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinicius de Moraes
domingo, 27 de junho de 2010
[...]
Carpe diem
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Um ano sem Michael Jackson
Carpe diem
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Imaturidade
=/
Foi mal aê!
Obs.: Bem, e eu acho que não disse aqui a quem o post 'Ah, uma pedra!' era direcionado. Postar nesse blog é meu hobby, eu gosto disso... Então tirei a droga desse post, como os Anônimos de plantão podem ver, pra evitar que encham minha paciência por coisa pouca.
Agora circulando, que eu num gosto de IBOPE alto no meu blog não, blz?
Mas o anonimato acabou por aqui. Quem for covarde (ou fingidor, chame como quiser) pode procurar outro blog pra encher o saco.
Carpe diem, como sempre.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Sem sofrimento, sem inspiração
Eu, então, me vejo como uma espécie de cirurgiã. Uma responsabilidade imensa nas mãos, um tronco que precisa de membros, que precisa de vida e eu sem nada poder fazer... E eu sem uma ideia sequer de como arranjar essas partes e costurá-las ao tronco incompleto.
Já tentei colecionar partes de textos, sim. No início achei mesmo que isso fosse dar certo. Mas um dia me apareceu na mente um meio de história fascinante, incrível, maravilhoso, perfeito! e eu não pude dar-lhe as partes de que necessitava. Não pude ao menos implantar os parágrafos posteriormente escritos. Esse meio de história passou a ser só mais um fragmento.
Nessa mesma noite, pra me consolar, tentei emendar algumas partes de outros textos umas nas outras, mas não deu certo. Por que imaginei que daria? Percebi que cada um tinha uma essência, um cenário pronto na minha cabeça, personagens que lhes cairiam perfeitamente e eu não podia simplesmente tirar um de sua própria natureza e colocar em outra.
Às vezes isso me enlouquece. Só às vezes. Eu costumava escrever bons textos, com várias metáforas, e símbolos, e significados... Eu era boa nisso. Bem... Na época eu não achava, mas agora eu acho. Aí eu penso: que diabos aconteceu comigo? E vem na minha cabeça a resposta mais simples: você é feliz, só isso.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Um pouco 'Deus'
Ambos calados, apenas respirando e esperando a tensão diminuir. Pronto, diminuiu. - Que foi? - a única pergunta que cabia no momento foi feita e ainda havia o maldito medo da resposta.
- Meio alto e... perigoso, né? É... desconfortável. - Ela tentou sorrir pra tentar recuperar a calma.
- Ah, não! - risadas - A mulher forte, destemida, autosuficiente e poderosa tem medo de altura? - mais risadas - Não posso acreditar!
- Qual o problema? Todo mundo tem medo de alguma coisa.
- Eu tenho medo da morte. É... Acho que é só dela mesmo.
- Eu também tenho medo da morte, às vezes...
- Às vezes? - mais risadas.
- Quando eu gosto da minha vida, assim, quando eu tô curtindo, quando nada dá errado, eu tenho medo de morrer, mas quando tudo e todos se viram contra mim e minha rotina vira um verdadeiro inferno... Como é que explico? Eu acho que não me importaria se acontecesse.
- E agora? Você se importaria se... Bem, tá com medo de morrer agora? - Ele a olhava nos olhos. Era aquele tipo de cena de novela em que os protagonistas com certeza vão se beijar.
- Sim. - E olhou, meio que sem vontade, pra pista de onde as pessoas saltam. Nesse momento eu sofri. Deveria interferir, eu podia fazer isso.
Desse jeito ele vai pensar que ela está com medo de morrer se cair daquela altura toda. Ela tem medo de morrer porque gosta de estar com ele. É... Ela tá gostando da presença dele em sua vida.
Eu poderia, sim, ter modificado as coisas, mas confio neles, sabe? Há um pouco de arrependimento pela minha falta de iniciativa, porém sinto um enorme orgulho por controlar minhas vontades. Afinal de contas, um soberano deve respeitar a soberiania das decisões alheias.
Carpe diem.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
A-DI-VI-NHA quem compôs! Ele:
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
"Tudo o que resta"
Rsrsrsrsrs
- Não vi graça na piadinha.
Tudo o que resta
[ainda aceito sugestão de título]
Juro que tentei descrever o que sentia. Era uma mistura de raiva e tristeza, mas tinha algo mais, eu sei que tinha. Não choraria desse jeito por algo que há tanto tempo se passara. É meio que o contrário da saudade... Era uma vontade de estar em segurança, de estar longe dali.
O que me ocorreu foi um surto de lembranças. De repente, me encontrei vivendo tudo de novo, mas não consegui lembrar nitidamente qual era a imagem que eu via na época, assim como não distingo mais o cheiro, a voz ou as expressões faciais refletida nas palavras. Só lembrei os sentimentos.
Retornei a mim alguns segundos depois me dando conta que, com a graça de Deus, tudo era só lembrança. Na verdade, toda a onda de sentimentos foi meio dramática. Nem dói mais tanto assim. É aquele tipo de cicatriz que fica escondida em algum ponto cego do corpo, mas um dia resolve-se olhá-la e lá vem a lembrança de como se adquiriu aquela marca. Sempre há a lembrança da dor, da ferida, aberta e lutando pra não cicatrizar. Felizmente, a marca é só o que resta. Marcas são o que levamos da vida.
Carpe diem.