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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem Michael Jackson

Nessa mesma hora do dia, há um ano, o mundo quase todo se voltava para a vida - e possível morte - de um homem. Era incrível a quantidade de notícias em noticiários fora de hora e sites na internet jorradas na minha cabeça. Daí que eu passei uma tarde mais ou menos assim: "Michael Jackson morreu? Tá em coma? Morreu ou tá em coma? Fulano tá na porta da casa dele? E aí? Morreu não, né? Eu sabia... Mentira? Morreu? Ai, meu Deus, quanta conversaaa! Vou desligar esse computador aqui pra não ver mais nada!"A pergunta é: por que isso importa tanto pra mim? Então comecei a lembrar do que foi possível desde que eu era criancinha até aquele dia e vi que as músicas, as coreografias, a história, as loucuras, os boatos e verdades sobre ele estavam impregnadas em tudo que era meu. Eu não era fã de carteirinha dele, nem me tornei depois que ele morreu, mas ele estava presente no meu dia-a-dia de um jeito que eu nunca percebi. Cada vez que ia pra aula de dança lembrava que meu sonho era aprender a dançar "Thriller", cada vez que me pediam pra lembrar de uma música legal eu lembrava de "Billie Jean", cada vez que me pedissem uma música que eu considerasse liiiinda, eu cantaria "Ben" ou "I'll be there" e se me perguntarem qual a foto mais engraçada que eu tenho, eu diria que é uma em que eu tenho uns 3 ou 4 anos e estava tentando fazer o Moonwalk. É por isso que aquela notícia importava tanto pra mim.


Michael Jackson não fazia mais tanto sucesso, mas ele, a vida dele, era o que simbolizava tudo que a ele se referisse. É como se alguém passasse o fim de semana na praia, pegasse uma concha pra ficar de lembrança e perdesse a tal concha no meio da viagem de volta. A lembrança haveria, só não teria mais o símbolo dela.
De noite tentei desviar minha atenção dos grandes fatos, até porque o Michael Jackson não ia morrer. Tá doido? Justamente ele? Tão... tão... significativo. Tão sensacional, tão magnífico, tão rei... Ah, não. Ele não...
Posteriormente então, recebi a triste notícia dada por William Bonner. O jornal tava passando na TV do quarto e eu ouvi a voz familiar dizer que M. J. havia mesmo morrido. Então chorei as lágrimas que ficaram guardadas durante uma manhã e uma tarde toda na esperança de não serem derramadas. Não foi o choro descontrolado dos fãs e familiares, foi um choro silencioso, discreto... Meu corpo só queria lamentar baixinho o fim de uma vida que teve uma participação significativa na minha. E só.



Hoje faz um ano que tudo isso aconteceu. Esse post é pra homenagear não o homem que está morto, mas a arte que está viva na minha memória e na de tantas outras pessoas.


Carpe diem

1 Pitacos:

Alana Ávila disse...

ow meu deus, minha crionça.
ele era/ é muito significativo pra muita gente. Nunca parei pra analisar muito as mortes dos famosos ou de qualquer outra pessoa.
O único que foi mto paia quando morreu foi o patrick swaze [nem sei se escreve assim].
Eu danço moonwalker ctg hoje. Podexá :*******************