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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Tudo o que resta"

Mas olha aê! Eu de novo, postando no mesmo dia. Andei fuçando meus arquivos e vi, dentre vários textos inacabados, um que aparentemente terminei. Não lembro quando fiz isso e nem por quê. E, pelo que tá escrito aí, é melhor que não lembre mesmo.

Rsrsrsrsrs

- Não vi graça na piadinha.

Tudo o que resta

[ainda aceito sugestão de título]


Juro que tentei descrever o que sentia. Era uma mistura de raiva e tristeza, mas tinha algo mais, eu sei que tinha. Não choraria desse jeito por algo que há tanto tempo se passara. É meio que o contrário da saudade... Era uma vontade de estar em segurança, de estar longe dali.

O que me ocorreu foi um surto de lembranças. De repente, me encontrei vivendo tudo de novo, mas não consegui lembrar nitidamente qual era a imagem que eu via na época, assim como não distingo mais o cheiro, a voz ou as expressões faciais refletida nas palavras. Só lembrei os sentimentos.

Retornei a mim alguns segundos depois me dando conta que, com a graça de Deus, tudo era só lembrança. Na verdade, toda a onda de sentimentos foi meio dramática. Nem dói mais tanto assim. É aquele tipo de cicatriz que fica escondida em algum ponto cego do corpo, mas um dia resolve-se olhá-la e lá vem a lembrança de como se adquiriu aquela marca. Sempre há a lembrança da dor, da ferida, aberta e lutando pra não cicatrizar. Felizmente, a marca é só o que resta. Marcas são o que levamos da vida.


Carpe diem.

2 Pitacos:

Airton Alcântara disse...

"marcas são o que levamos na vida"
Vissshiiiieeeee

Pra mim isso tudo foi um trauma. Pq os sentimentos vieram forte demais e tem o fator "necessidade de segurança".

No título eu mudaria para "o que resta". Só questão de estética mesmo.

Unknown disse...

Profundo como sua nobre personalidade.