Recent Posts

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Esclarecendo

Um belo dia [mentira, era noite], eu estava conversando com meu namorado [beijo, amor!] e ele falou sobre um texto que postei aqui no blog. Eu iniciei, depois escrevi mais um pouquinho e terminei após muito tempo. "Onde cabe o que pensamos?" é o nome dele. Era sobre uma menina.
Então, meu querido disse que não entendeu o texto. E - pasmem - eu também não sei porque o escrevi. Simplesmente me deu uma vontade louquíssima de escrever sobre uma menina e na tela do computador ela começou a tornar-se real. Com o tempo o texto tomou vida própria e acabou por ser completamente diferente do que eu queria que fosse.
Eu realmente precisava dizer isso aqui. Não é sendo pretensiosa não, sabe? Mas vai que um dia, passados 100 anos depois da minha morte, algum professor de literatura obriga seus alunos a analisarem meus textos? E os coitados morrendo pra tentar entender cada vírgula de uma obra que não teve objetivo nenhum por parte da autora. Sei lá... Acho isso meio cruel.
É, eu sei o que é isso, camarada. Eu já tive que entender cada coisa. E cada texto que eu não entendia, me perguntava : "será que o cidadão que fez isso também sabia o que tava escrevendo?" Isso aí não dá pra saber, mas acredito que nenhum deles imaginava que viraria fenômeno literário mundial e daria esse trabalho da p* pra gente.
Meus textos antigos podem até ter seus significados obscuros [se matem pra entender], mas os atuais significam exatamente o que está escrito com as reações e sentimentos que os acompanham. E isso é suficiente.

Obs.: também não imagino virar fenômeno literário, mas vai que...


Carpe diem

1 Pitacos:

Alana Ávila disse...

Vai que tu fica famosa..vira best seller...vai que eu te peço um autografo...vai que eu te chantagio com fotos obscuras do teu passado.
Sei lá né,mas vai que...