Não havia sequer uma palavra que pudesse dizer. No entanto, havia muito a ser dito. O corpo estava cheio - tão cheio - que não conseguia descarregar aquilo que sentia. Respirou profundamente, mais uma vez, o que não funcionou, assim como em todas as outras tentativas.
Só restou, então, desistir. Apesar de não gostar, é isso que vem fazendo há anos. Então fica assim, cheio de palavras não ditas, sem saber por onde começar a esvaziar. Dormir, de novo? Não achava uma boa ideia. Queria estar inteiramente acordado quando explodisse.
Carpe diem
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