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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

[Por enquanto, sem título]

Ela olhava pela janela. A paisagem que via nada tinha em comum com seus pensamentos. Distraía-se. Olhava para fora, via o que estava dentro. Nem parecia a mesma de outros tempos. Hoje, sim, podia dizer-se livre.
Seu coração batia tranqüilo agora. Não tinha mais a aflição, a ansiedade de outrora. Crescera muito em pouco tempo, por isso a agitação dos sentimentos.
Quem sou eu? Quase um anjo da guarda. Quase um protetor. Só não o sou completamente porque não pude protegê-la dos sofrimentos.
Mas águas passadas não movem moinhos. Hoje as feridas são cicatrizes que formam em seu espírito o desenho de uma personalidade limpa.


[Texto inacabado]